Prodígios podem acontecer a qualquer momento em favor daqueles que têm o coração cheio de fé. “Tudo é possível a quem crê” (Mc 9, 24), ensina-nos o Divino Mestre.
Com efeito, quando nossas dificuldades são aparentemente intransponíveis e as dúvidas nos assaltam, sentimos que chegou a hora de implorar auxílio e esperar a solução que vem do Alto.
Cura de uma grave doença infantil
Verdadeiramente, nunca obteremos graça alguma por nossas próprias forças; mas, pela prece feita com fé e confiança, podemos conseguir a intervenção sobrenatural e até mesmo milagres. Nesse sentido, é comovente o relato de Da. Juliana Araújo Ferreira Rosa a respeito da decisiva intercessão de Dona Lucilia em favor de sua filha Ana Maria.
A história desta graça começou antes de a pequena Ana Maria ser concebida, como nos conta Da. Juliana:
“Quando eu tinha apenas os meus três primeiros filhos, escrevi uma carta a Mons. João, fundador dos Arautos, pedindo que ele rezasse por mim, porque eu havia passado por três cirurgias de emergência nas gestações, por causa de uma doença no fígado, colestase gestacional, uma inflamação muito grave que colocava em risco minha vida e a dos bebês. Eu desejava muito ter outros filhos, mas tinha receio por causa dessa incômoda doença”.
Continua a narração: “Mons. João me respondeu, aconselhando-me a permanecer tranquila e encomendar-me a Dona Lucilia, pois pela intercessão dela Nossa Senhora ia atender prontamente os meus pedidos. Sua carta deu-me muita esperança. Passado um mês, descobri que estava grávida. Durante toda a gestação, sentia muito a presença de Dona Lucilia”.
Ao realizar periodicamente os exames de controle, Da. Juliana tinha sempre receio de constatar nos resultados alterações indicativas de complicações no fígado. Então pedia a intervenção de Dona Lucilia antes dos procedimentos. E, fato notável, cada novo exame revelava que suas enzimas hepáticas estavam melhores do que antes da gestação. Escreve ela: “Esta foi a primeira cura que Dona Lucilia efetuou”.
Uma terrível descoberta
No oitavo mês de gestação, os médicos descobriram que a nascitura tinha no ovário esquerdo um cisto dermoide, ou seja, que não é absorvido pelo organismo. Recomendaram então que logo após o nascimento se verificasse o tamanho do cisto, para se tomar as medidas necessárias. Um mês depois, a menina nasceu de parto normal, sem nenhuma irregularidade. No dia seguinte foi avaliada e comprovou-se que o cisto era grande, de quatro centímetros e meio.
Prossegue Da. Juliana: “O médico comunicou-me que era um caso cirúrgico e que eu deveria voltar com minha filha depois de trinta dias, para efetuar uma operação que seria arriscada, por tratar-se de uma recém-nascida, mas que deveria ser feita, por causa do tamanho do cisto.
“Por uma graça de Deus, fiquei muito tranquila apesar desse diagnóstico. Comuniquei o caso aos padrinhos de Ana Maria e eles começaram a rezar por ela. Sua madrinha a consagrou a Dona Lucilia e pediu a intercessão dela para que a cura fosse completa sem cirurgia ou, se esta fosse realmente necessária, que tivéssemos tranquilidade para esperar o melhor momento, e que corresse tudo bem”.
“Tocando aos poucos o milagre”
Narra Da. Juliana: “Passaram-se mais seis meses, refizemos o exame, o médico notou que o cisto tinha regredido mais um centímetro, e declarou, muito surpreso: ‘É impossível que isso aconteça porque, pelos primeiros diagnósticos, este era um caso cirúrgico!’
“Finalmente, quando minha filhinha estava com dois anos e três meses, decidimos fazer outro exame de imagem. O médico começou o ultrassom e não encontrou nada! Eu fiquei surpresa, mas calada. Então ele pediu os resultados dos exames anteriores. Leu e releu diversas vezes, e exclamou: ‘Mas é um cisto dermoide, é impossível não estar aqui!’ Perguntou-me: ‘A senhora tem certeza de que o cisto é no ovário esquerdo?’ Respondi: ‘Sim, tenho todos os exames da minha filha’. Ele disse: ‘Olhe, eu não sei, mas… não está aqui. Eu não encontro nada’. Por fim, trocou o aparelho de ultrassom, fez e refez o exame várias vezes e… não encontrou nada!”
A pequena estava curada, pela maternal intercessão de Dona Lucilia!
Da. Juliana encerra o relato manifestando sua gratidão pelo insigne favor recebido:
“Nós vemos que isso foi uma grande graça obtida por Dona Lucilia, que ela foi dando um jeitinho aos poucos, para nós irmos tocando também aos poucos o milagre e vendo que ela, realmente, dá um jeitinho para tudo! O próprio pediatra constatou que este é, de fato, um caso milagroso. Então nós agradecemos imensamente essa graça a Dona Lucilia, por ela ter sido tão solícita, tão generosa no caso de minha filha Ana Maria!”
“Dona Lucilia nunca nos desampara mesmo!”
Emocionante é também o depoimento enviado por Da. Renilda Ferreira Bezerra Olivério dos Santos, que foi socorrida bondosamente por Dona Lucilia quando necessidades financeiras levaram-na a uma grande aflição.
Após o falecimento de seu esposo em 2019, Da. Renilda trasladou-se de Recife para São Paulo, visando uma melhor formação para seus quatro filhos. Contudo, em terras paulistas a família teve de enfrentar diversas provações e desafios.
Para agravar mais ainda a difícil situação, ela recebeu da locatária de seu apartamento em Recife a comunicação de que naquele mês não poderia depositar no dia combinado o valor do aluguel. Ora, esse dinheiro era indispensável para a subsistência da família!
Nessa angustiante conjuntura, lembrou-se Da. Renilda da devoção que seu falecido esposo tinha a Dona Lucilia:
“Pedi a ela que intercedesse junto ao Sagrado Coração de Jesus, para que no final do mês a Providência me enviasse os recursos necessários para a subsistência da família. Implorei, implorei sem parar!”
E o resultado de tanta súplica não se fez esperar: chegou-lhe de Recife um aviso bancário de que se encontrava à sua disposição o valor relativo a um processo judicial cuja decisão lhe tinha sido favorável.
Extremamente consolada, Da. Renilda dirigiu-se a uma agência bancária para efetuar a cobrança.
“O valor foi o suficiente para pagar algumas contas em atraso e cobrir as despesas essenciais, o que só foi possível graças à bondade imensa de Dona Lucilia, que socorre todos os seus filhos espirituais, bastando recorrer a ela com fé e devoção. Dona Lucilia nunca nos desampara mesmo! Que as orações de seus filhos continuem sendo realizadas em agradecimento pela sua benevolência maternal, e na intenção de que ela seja o quanto antes elevada à honra dos altares entre os Santos reconhecidos oficialmente pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana!”
Uma peculiar intervenção… a “vassouradas”!
Contudo, não é apenas àqueles que lhe pedem com devoção que Dona Lucilia atende. Por vezes, a devoção nasce como fruto de uma intervenção desta prestimosa mãe, como aconteceu com a colombiana Andrea González Ortega, que nos enviou um pitoresco relato.
“Após ouvir o podcast sobre Dona Lucilia, realizado na Colômbia, sinto-me encorajada a contar-vos um grande favor que ela me fez.
“Vivo em Chia, Colômbia, uma cidade perto de Tocancipá, onde se encontra a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, dos Arautos do Evangelho.
“Depois da pandemia, por influência de minha mãe, comecei a ir à Missa quase todos os domingos e alguns sábados; apaixonei-me pelas homilias e pela Confissão, mas convenceu-me sobretudo o zelo dos Arautos do Evangelho pela Sagrada Eucaristia.
“Em março deste ano, pedi conselhos a um sacerdote, pois tinha uma colega de trabalho que me perturbava a alma. Era dotada de grande poder de atração, mas não para o bem, já que, embora dizendo-se católica, procurava arrastar as pessoas para práticas esotéricas. Além disso, favorecia conversas licenciosas e de duplo sentido.
“Era horrível! Eu sentia que minha alma a repelia e não sabia o que fazer, porque ela estava instalada justo em frente à minha mesa de trabalho, e gostava de iniciar essas conversas como que para me incomodar e provocar”.
O sacerdote deu a Da. Andrea duas fotos de Dona Lucilia, recomendando-lhe manter sempre uma em sua bolsa e colocar a outra na sua mesa de trabalho. Narra ela: “Disse-me o padre que, cada vez que essa minha colega começasse com suas conversas ou suas práticas, eu deveria pedir a Dona Lucilia que a afastasse de mim a ‘vassouradas’. Fiquei surpresa, porque o pedido era pouco convencional…”
Esclarece ainda Da. Andrea que já tinha ouvido falar de Dona Lucilia em outras ocasiões, mas mantivera-se incrédula quanto à sua intercessão, pois muitas dúvidas a assaltavam. Entretanto, desta vez deu completa atenção ao conselho recebido.
Oração prontamente atendida
Continua assim seu relato: “Na primeira oportunidade em que minha companheira veio com suas conversas obscenas, fiz o pedido. Mas, por falta de confiança, mudei-o e disse a Maria: ‘Minha Mãe, não é digno de Vós pegar numa vassoura, por isso peço-Vos que mandeis a Dona Lucilia pegar uma e tirar a minha colega daqui a vassouradas!’ Esta foi a minha oração e lembro-me que só a fiz duas vezes.
“Qual não foi meu espanto quando, passados menos de quinze dias, minha colega recebeu, sem ter solicitado, uma ordem de transferência para outra seção! Ela não foi só afastada do meu lado, mas também do edifício e quase da cidade… E mostrou-se muito contrariada com a transferência”
Em um complemento registrado por Da. Andrea, podemos ver como que a “assinatura” de Dona Lucilia que, à semelhança do Sagrado Coração de Jesus, deseja o bem de todos, com vistas à sua salvação eterna: “A maior prova que tive de que se tratava de uma situação vinda da Providência Divina, por intercessão de Dona Lucilia, foi que, no fim, a transferência beneficiou muito minha colega em sua vida familiar e ela terminou ficando contente com a mudança”.
Conclui Da. Andrea: “Este foi apenas um favor que Dona Lucilia obteve de Deus para mim. Agora, sempre que encontro alguém que precisa de um favor de nossa Mãe, Maria, ou de Jesus, eu digo: ‘Peça a Dona Lucilia!’ Para agradecer a sua intercessão e os futuros favores que ela irá me obter de Deus, coloquei sua foto junto à imagem do Sagrado Coração de Jesus. Conceda-nos Deus que, por sua intercessão, possamos continuar a receber os favores que não conseguimos alcançar sozinhos!”
Desempregado, mas não abandonado
Também o Dr. Tarcísio Mattos, cooperador dos Arautos do Evangelho no Rio de Janeiro, foi prontamente atendido num momento de dificuldade pelo qual passou há certo tempo.
Pai de família e desempregado, inscreveu-se num concurso público para o cargo de engenheiro na Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP). Entretanto, sabia bem o quanto era exígua a chance de sair vencedor numa disputa com numerosos outros candidatos qualificados.
Por uma feliz coincidência, a prova foi marcada para o dia 21 de abril, data da partida de Dona Lucilia para o Céu. “Então”, narra ele, “antes da prova pedi a ela para me ajudar, visto encontrar-me em difícil situação. Dias depois recebi a comunicação de que tinha tirado o primeiro lugar entre sessenta candidatos”.
Muito agradecido, acrescenta Dr. Tarcísio: “Minha devoção a Dona Lucilia vinha já de longa data, pois eu era discípulo de Dr. Plinio e tinha noção de que Deus a colocara como mãe de nossa ‘família espiritual’, de modo que estava certo de que ela me ajudaria, de uma maneira ou de outra. Com efeito, lemos no Evangelho, que Deus sempre nos exige a fé. Não tenho dúvidas de que o efeito de sua intercessão continua em minha vida”.
Algum tempo depois, ele compôs uma música em honra a Dona Lucilia como preito de gratidão. ◊
