Quinta-feira da 19ª semana do Tempo Comum
Em Portugal celebra-se solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria. No Brasil transferida para o domingo.
Leituras da Missa
Primeira leitura: Ez 12,1-12
1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, estás morando no meio de um povo rebelde. Eles têm olhos para ver e não veem, ouvidos para ouvir e não ouvem, pois são um povo rebelde. 3Quanto a ti, Filho do homem, prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás do lugar onde estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são um povo rebelde. 4Deverás tirar a bagagem em pleno dia, à vista deles, como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à tarde, à vista deles, como quem vai para o exílio. 5À vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual sairás; 6deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de ti um sinal para a casa de Israel”. 7Eu fiz assim como me foi ordenado. Tirei a bagagem durante o dia, como se fosse a bagagem de exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro. Saí ao escuro, carregando a bagagem às costas, diante deles. 8De manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 9“Filho do homem, não te perguntaram os da casa de Israel, essa gente rebelde, o que estavas fazendo? 10Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo refere-se ao príncipe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que está na cidade. 11Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim como eu fiz, assim será feito com eles: irão cativos para o exílio. 12O príncipe que está no meio deles levará a bagagem às costas e sairá ao escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país”.
Salmo responsorial: Sl 77(78),56-57.58-59.61-62
R. Das obras do Senhor não se esqueçam.
56Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo, *recusando-se a guardar os seus preceitos. 57Como seus pais, se transviaram, e o traíram *como um arco enganador que volta atrás; R.
58irritaram-no com seus lugares altos, *provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos. 59Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, *e repeliu com violência a Israel. R.
61Entregou a sua arca ao cativeiro, *e às mãos do inimigo a sua glória; 62fez perecer seu povo eleito pela espada, *e contra a sua herança enfureceu-se. R.
Evangelho: Mt 18,21-19,1
Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: “Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?” 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
Santos em destaque
São Tarcísio, mártir (†c. 257). Por defender a Sagrada Eucaristia que estava prestes a ser profanada pelos gentios, foi apedrejado até a morte, em Roma.
Santo Alípio de Tagaste, Bispo (†c. de 430). Discípulo de Santo Agostinho, do qual foi também companheiro na conversão, no ministério pastoral e na luta contra os hereges. Governou a diocese de Tagaste, em Numídia, atual Argélia.
São Jacinto, presbítero (†1257). Tomou o hábito em Roma, das mãos do próprio São Domingos de Gusmão. Propagou a ordem de pregadores no seu país, Polônia, na Boêmia e na Silésia.
Santo Estanislau Kostka, religioso (†1568). Nascido na Polônia, fugiu de casa enfrentando a oposição paterna à sua vocação e ingressou no noviciado da Companhia de Jesus em Roma. Morreu aos dezoito anos.
Beata Juliana Puricelli de Busto Arsizio, virgem (†1501). Religiosa agostiniana de Pallanza, Itália.
Beato Isidoro Bakanja, mártir (†1909). Jovem congolês convertido ao Cristianismo. Por testemunhar sua fé junto aos companheiros de trabalho, foi violentamente açoitado e morreu em consequência das feridas.
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