Sábado da 33ª semana do Tempo Comum
Memórias facultativas de São Clemente I, Papa e mártir. Terceiro sucessor de São Pedro, sofreu o martírio sob o império de Domiciano, em 97.
São Columbano, abade (†615). Monge irlandês, pregou o Evangelho em diversos reinos da Gália e fundou vários mosteiros, um dos quais o de Bóbio, onde morreu.
Leituras da Missa
Primeira leitura: Ap 11,4-12
Disseram a mim, João: 4“Essas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros, que estão diante do Senhor da terra. 5Se alguém quiser fazer-lhes mal, um fogo sairá da boca delas e devorará seus inimigos. Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal, é assim que vai morrer. 6Elas têm o poder de fechar o céu, de modo que não caia chuva alguma enquanto durar a sua missão profética. Elas têm também o poder de transformar as águas em sangue. E quantas vezes elas quiserem, podem ferir a terra com todo tipo de praga. 7Quando elas terminarem o seu testemunho, a besta que sobe do Abismo vai combater contra elas, vai vencê-las e matá-las. 8E os cadáveres das duas testemunhas vão ficar expostos na praça da grande cidade, que se chama, simbolicamente, Sodoma e Egito, e na qual foi crucificado também o Senhor delas. 9Gente de todos os povos, raças, línguas e nações, verão seus cadáveres durante três dias e meio, e não deixarão que os corpos sejam sepultados. 10Os habitantes da terra farão festa pela morte das testemunhas; felicitar-se-ão e trocarão presentes, pois estes dois profetas estavam incomodando os habitantes da terra”. 11Depois dos três dias e meio, um sopro de vida veio de Deus, penetrou nos dois profetas e eles ficaram de pé. Todos aqueles que os contemplavam, ficaram com muito medo. 12Ouvi então uma voz forte vinda do céu e chamando os dois: “Subi para aqui!” Eles subiram ao céu, na nuvem, enquanto os inimigos ficaram olhando.
Salmo responsorial: Sl 143(144),1.2.9-10 (R. 1a)
R. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
1Bendito seja o Senhor, meu rochedo, †que adestrou minhas mãos para a luta, *e os meus dedos treinou para a guerra! R.
2Ele é meu amor, meu refúgio, *libertador, fortaleza e abrigo; É meu escudo: é nele que espero, *ele submete as nações a meus pés. R.
9Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, *nas dez cordas da harpa louvar-vos, 10a vós que dais a vitória aos reis *e salvais vosso servo Davi. R.
Evangelho: Lc 20,27-40
Naquele tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão’. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. 38Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Santos em destaque
Santa Lucrécia, mártir (s. IV). Martirizada em Mérida, Espanha, durante a as perseguições no tempo do Império.
Santo Anfilóquio, Bispo (†a. 403). Exerceu seu ministério em Icônio, Ásia Menor, onde travou muitas lutas em defesa da Fé.
São Trudão, presbítero (†c. 690). Entregou todos os seus bens à Igreja de Metz e fundou ali um mosteiro, no qual reuniu muitos discípulos. Morreu em Saint-Trond, Bélgica.
Santa Cecília Yu So-sa, mártir (†1839). Viúva quase octogenária encarcerada durante a perseguição na Coréia, morreu esgotada em consequência dos numerosos espancamentos a que foi submetida.
Beata Margarida, religiosa (†1464). Obediente à vontade de sua nobre família, casou-se com o Marquês de Monteferrato. Foi dirigida espiritualmente por São Vicente Ferrer e tornou-se dominicana ao enviuvar-se.
Beato Miguel Agostinho Pro, presbítero e mártir (†1927). Sacerdote jesuíta, condenado sem processo e fuzilado no México durante a perseguição contra a Igreja.
Beata Maria Cecília Cendoya y Araquistain, virgem e mártir (†1936). Religiosa visitandina fuzilada durante a Guerra Civil espanhola, em Madri.
Beata Henriqueta Alfieri, virgem (†1951). Religiosa das Irmãs da Caridade de Santa Joana Antida Thouret, que exerceu seu apostolado junto aos encarcerados, em Milão, Itália.
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