17 de abril de 2025

Quinta-feira da Semana Santa

A Semana Santa tem por característica um singular misto de tristeza e alegria: sofremos com a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas logo exultamos pela sua Ressurreição. Centro e auge do Ano Litúrgico, as cerimônias de Semana Santa, e sobretudo as do Tríduo Pascal, constituem uma fonte inesgotável de graças.

Ver também:

Excertos da homilia da Missa de Quinta-Feira Santa, 13/4/2006

Leituras da Missa do Crisma

Primeira leitura: Is 61,1-3a.6a.8b-9

O espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova aos infelizes, a curar os corações atribulados, a proclamar a redenção aos cativos e a liberdade aos prisioneiros, a proclamar o ano da graça do Senhor e o dia da ação justiceira do nosso Deus; a consolar todos os aflitos, a levar aos aflitos de Sião uma coroa em vez de cinza, o óleo da alegria em vez do trajo de luto, cânticos de louvor em vez de um espírito abatido. Vós sereis chamados «Sacerdotes do Senhor» e tereis o nome de «Ministros do nosso Deus». –Eu lhes darei fielmente a recompensa e firmarei com eles uma aliança eterna –. A sua linhagem será conhecida entre os povos e a sua descendência no meio das nações. Quantos os virem terão de os reconhecer como linhagem que o Senhor abençoou.

Salmo responsorial: Sl 88(89), 21-22.25.27 (R. cf.2a)
R. Senhor, cantarei eternamente a vossa misericórdia.

Encontrei David, meu servo, ungi-o com o óleo santo. Estarei sempre a seu lado e com a minha força o sustentarei. R.

A minha fidelidade e bondade estarão com ele, pelo meu nome será firmado o seu poder. Ele me invocará: ‘Vós sois meu Pai, meu Deus, meu Salvador’. R.

Segunda leitura: Ap 1, 5-8

A vós graça e paz 5da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados 6e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. 7Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão – também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! 8“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.

Evangelho: Lc 4, 16-21

Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam da mensagem da graça que saía da sua boca.

Leituras da Missa da Ceia do Senhor

Primeira leitura: Ex 12,1-8.11-14

Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. 4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até o dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘passagem’ do Senhor! 12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações como instituição perpétua”.

Salmo responsorial: Sl 115,12-13.15-16bc.17-18 (R.cf.1Cor 10,16)

R. O cálice por nós abençoado, é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

12Que poderei retribuir ao Senhor Deus *por tudo aquilo que ele fez em meu favor? 13Elevo o cálice da minha salvação, *invocando o nome santo do Senhor. R.

15É sentida por demais pelo Senhor *a morte de seus santos, seus amigos. 16Eis que sou o vosso servo, ó Senhor *mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R.

17Por isso oferto um sacrifício de louvor, *invocando o nome santo do Senhor. 18Vou cumprir minhas promessas ao Senhor *na presença de seu povo reunido. R.

Segunda leitura: 1Cor 11,23-26

Irmãos, 23o que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

Evangelho: Jo 13, 1-15

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. 8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”. 11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. 12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.


Santos em destaque

Santos Elias, Paulo e Isidoro, mártires (†856). Mortos em Córdoba, Espanha, por confessarem a fé diante do juiz muçulmano.

São Roberto de Molesmes, abade (†1111). Fundador da Abadia de Cister, França, casa-mãe da Ordem Cisterciense.

Santa Catarina Tekakwitha, virgem (†1680). Nascida na região de Quebec, Canadá, sofreu vexações e ameaças por ter aceitado o Batismo e oferecido a Deus sua virgindade.

Beato Tiago de Cerqueto, presbítero (†1367). Integrante da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, demonstrou sua heroica virtude pela aceitação serena e resignada das enfermidades.

Beata Clara Gambacórti, abadessa (†1419). Ficando viúva ainda jovem, animada por Santa Catarina de Sena, fundou em Pisa, Itália, o primeiro mosteiro dominicano de estrita observância.

Beata Mariana de Jesus, virgem (†1624). Vencendo a oposição do pai, tomou em Madri o hábito da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e ofereceu as suas orações e penitências especialmente pelos mais necessitados e aflitos.

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