Um dia, no noviciado, quando a madre mestra destinara-me à cozinha das meninas, afligi-me muito por não estar em condições de carregar as panelas, que eram enormes. O mais difícil para mim era colocar as batatas para escorrer; às vezes, eu deixava cair a metade delas. Ao meio-dia, durante o exame de consciência, queixei-me com o Senhor pela minha falta de forças. De repente, ouvi na alma as seguintes palavras: “A partir de hoje, este teu trabalho ficará muito fácil. Aumentarei tuas forças”.
Pela noite, quando chegou o momento de escorrer as batatas, tomei logo a primeira, confiante nas palavras do Senhor. Ergui a panela com facilidade e escorri as batatas muito bem. Mas, quando retirei a tampa para fazer sair o vapor, em vez de batatas, vi no interior da panela ramalhetes de rosas vermelhas, tão belas quanto difíceis de descrever. Jamais havia visto coisa semelhante. Encontrei-me surpresa, sem entender seu significado, mas naquele momento ouvi uma voz em minha alma: “Transformo teu pesado trabalho em ramalhetes das mais belas flores, cujo perfume sobe até meu trono”.
A partir desse momento, tratei de escorrer as batatas não só durante a semana que me incumbia na cozinha, senão que tratava de substituir neste trabalho outras irmãs durante seus turnos. Mas não somente neste trabalho, senão que, em todo trabalho pesado, tratava de ser a primeira a ajudar, porque havia experimentado o quanto isso agradava a Deus. ◊
Palavras de Nosso Senhor a Santa Faustina Kowalska,
extraídas de: “Diário”, n.65
Na foto em destaque: Capela do Santuário da Divina Misericórdia – Cracóvia (Polônia)
Bom dia
Gosto muito desta revista.
É a que eu mais me identifico com suas matérias dentre as outras revistas semelhantes católicas.
Não sabia que posso visualiza-la e ler pela internet.
Obrigado
Valter Barris