No mundo atual, Maria Santíssima Se nos afigura como uma Rainha sentada em seu trono, posto num salão repleto de inimigos que A querem destronar. Eles já derrubaram seu dossel, tiraram de sua fronte veneranda a coroa de glória a que Ela tem direito, e Lhe arrancaram das mãos o cetro.
Entretanto, diante da Rainha, que não faz outra coisa senão chorar, encontra-se também um pugilo de súditos fiéis, para os quais Ela continuamente dirige um olhar súplice, inundado de dor e aflição.
Em face desse comovedor apelo, qual deve ser o pensamento de cada um dos vassalos fiéis presentes no salão real?
“Minha Soberana será arrancada de seu trono. E eu sou aquele para quem Ela dirige o olhar, rogando-me socorro a fim de evitar o derradeiro lance do destronamento. Serei eu alguém a quem Ela olhou em vão? Não! Esse olhar tem de produzir em mim o mesmo efeito que o olhar de Jesus operou em São Pedro. Quer dizer, ao olhar que a Rainha me deitou num auge de angústia, deve corresponder um auge de doação da minha parte”.
A esse auge de doação caberá, por sua vez, um apogeu de recompensa: no Céu, para todo o sempre, o olhar da Rainha – não mais súplice, mas repassado de amor, benignidade e afago maternos – estará voltado para quem A socorreu nesta terra.
Creio que o epitáfio de cada um dos que atenderem ao chamado da Rainha deveria dizer: “Aqui jaz alguém que Nossa Senhora olhou na hora do abandono completo, no momento da aflição, quando quase ninguém estava do lado d’Ela, e que respondeu SIM a esse apelo”. ◊
Plinio Corrêa de Oliveira
Acima, imagem do Imaculado Coração de Maria que chorou na Costa Rica em 26/4/2018
Salve Maria a todos os integrantes dos Arautos do Evangelho, o meu nome é Lucas, e eu adoro as revistas que os senhores publicam, fico muito feliz por estar lendo este conteúdo que me converteu!!
MUITO OBRIGADO, ARAUTOS DO EVANGELHO!!
SALVE MARIA