Domingo da 16ª semana do Tempo Comum
Omite-se memória facultativa de Santa Brígida, religiosa (†1373). Filha de um príncipe da Suécia, casou-se com Ulfo, príncipe da Nericia, tendo oito filhos, entre os quais Santa Cristina. Depois de uma peregrinação a Santiago de Compostela, junto com o marido, este resolveu fazer-se monge cisterciense, e ela fundou a Ordem do Santíssimo Salvador. É padroeira da Suécia e co-padroeira da Europa.
Ver também:
Leituras da Missa
Primeira leitura: Sb 12,13.16-19
13Não há, além de ti, outro Deus que cuide de todas as coisas e a quem devas mostrar que teu julgamento não foi injusto. 16A tua força é princípio da tua justiça, e o teu domínio sobre todos te faz para com todos indulgente. 17Mostras a tua força a quem não crê na perfeição do teu poder; e nos que te conhecem, castigas o seu atrevimento. 18No entanto, dominando tua própria força, julgas com clemência e nos governas com grande consideração: pois quando quiseres, está ao teu alcance fazer uso do teu poder. 19Assim procedendo, ensinaste ao teu povo que o justo deve ser humano; e a teus filhos deste a confortadora esperança de que concedes o perdão aos pecadores.
Salmo responsorial: Sl 85(86),5-6.9-10.15-16ab (R. 5a)
R. Ó Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!
5Ó Senhor, vós sois bom e clemente, *sois perdão para quem vos invoca. 6Escutai, ó Senhor, minha prece, *o lamento da minha oração! R.
9As nações que criastes virão *adorar e louvar vosso nome. 10Sois tão grande e fazeis maravilhas: *vós somente sois Deus e Senhor! R.
15Vós, porém, sois clemente e fiel, *sois amor, paciência e perdão. 16aTende pena e olhai para mim! *Confirmai com vigor vosso servo. R.
Segunda leitura: Rm 8,26-27
Irmãos: 26O Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. 27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos.
Evangelho: Mt 13,24-43 ou mais breve 13,24-30
Naquele tempo: [24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!'”] 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”. 36Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifeiros são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
Santos em destaque
Santo Ezequiel, Profeta. Censurou o povo eleito por suas infidelidades. Profetizou a destruição de Jerusalém e a deportação para Babilônia.
São João Cassiano, presbítero (†c. 435). Após ter sido monge na Palestina e eremita no Egito, fundou em Marselha, França, a abadia de São Vitor, composta de duas comunidades: uma masculina e outra feminina. Escreveu as Instituições Monásticas e as Conferências.
São Valeriano de Cimiez, Bispo (†c. de 460). Monge nomeado Bispo de Lérins, França. Pôs por escrito o exemplo da vida de vários santos para edificação dos religiosos e do povo em geral.
Beata Joana, virgem (†1306). Religiosa das Irmãs da Penitência de São Domingos, em Orvieto, Itália. Ardorosa devota da Paixão do Senhor. Carmo durante vinte anos, restaurou a observância da regra nos conventos da Ordem. Obteve do Papa Clemente V a ereção canônica da Segunda e da Terceira Ordem Carmelitana.
Beato Pedro Ruiz de los Paños, presbítero e mártir (†1936). Diretor-geral da Irmandade dos Sacerdotes Operários Diocesanos e fundador do Instituto Discípulas de Jesus. Foi martirizado em Toledo, Espanha.
Beato Cristino Gondek, presbítero e mártir (†1942). Franciscano polonês enviado ao campo de concentração de Dachau, Alemanha, onde morreu por causa dos tormentos sofridos.
Beato Basílio Hopko, Bispo e mártir (†1976). Bispo auxiliar de Presov, encarcerado e submetido a torturas pelo governo da Eslováquia, contraiu a grave enfermidade que o levou à morte.
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