Quarta-feira da 16ª semana do Tempo Comum
Memória facultativa de São Charbel Makhluf, presbítero (†1898). Sacerdote da Ordem dos Maronitas. Levou uma vida de suma austeridade, jejum e oração.
Leituras da Missa
Primeira leitura: Jr 1,1.4-10
1Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes de Anatot, da tribo de Benjamim. 4Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. 6Disse eu: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo”. 7Disse-me o Senhor: “Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. 8Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te”, diz o Senhor. 9O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: “Eis que ponho minhas palavras em tua boca. 10Eu te constituí hoje sobre povos e reinos com poder para extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar”.
Salmo responsorial: Sl 70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15ab (R. 15)
R. Minha boca anunciará vossa justiça.
1Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: *que eu não seja envergonhado para sempre! 2Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! *Escutai a minha voz, vinde salvar-me! R.
3Sede uma rocha protetora para mim, *um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, †o meu refúgio, proteção e segurança! *4aLibertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. R.
5Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, *em vós confio desde a minha juventude! 6aSois meu apoio desde antes que eu nascesse, *bdesde o seio maternal, o meu amparo. R.
15aMinha boca anunciará todos os dias *bvossa justiça e vossas graças incontáveis.17Vós me ensinastes desde a minha juventude, *e até hoje canto as vossas maravilhas. R.
Evangelho: Mt 13,1-9
1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!”
Santos em destaque
São Fantino, o Velho (†séc. IV). Cognominado de o Taumaturgo, operou numerosos prodígios em Tauriana, Itália.
Santa Cristina, mártir, séc. IV.
Santa Eufrásia, virgem (†séc. V). Procedendo de uma nobre família senatorial, retirou-se a levar vida eremítica no deserto da
Tebaida, Egito.
Santos Boris e Gleb, mártires (†1015). Filhos de São Vladimir, Grão-Príncipe de Kiev, preferiram a morte a se oporem pela força ao seu irmão Sviatopolk.
São Balduíno, abade (†1140). Discípulo de São Bernardo no mosteiro de Claraval, fundou em Rieti, Itália, o Convento de São Mateus.
Santa Cunegundes, religiosa (†1293). Filha dos reis da Hungria, casada com o Príncipe de Cracóvia, Polônia, viveram ambos em perfeita castidade. Após a morte do esposo, fez-se religiosa clarissa no mosteiro por ela fundado por ela fundado em Stary Sacz.
São José Fernández, presbítero e mártir (†1838). Missionário dominicano decapitado no tempo do Imperador Minh Mang, em Nam Dinh, Vietnã.
Beata Luisa, religiosa (†1503). Filha do Beato Amadeu, Duque de Saboia. Casou-se com Hugo, príncipe de Chalon, enviuvou-se ainda jovem, abandonou as honras e riquezas mundanas e fez-se Clarissa da reforma de Santa Coletta.
Beata Maria Mercedes Prat, virgem e mártir (†1936). Fuzilada durante a guerra civil espanhola, por sua condição de religiosa.
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