Quinta-feira da Semana Santa
A Semana Santa tem por característica um singular misto de tristeza e alegria: sofremos com a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas logo exultamos pela sua Ressurreição. Centro e auge do Ano Litúrgico, as cerimônias de Semana Santa, e sobretudo as do Tríduo Pascal, constituem uma fonte inesgotável de graças.
- Leituras da Missa do Crisma
- Leituras da Missa da Ceia do Senhor
- Santos em destaque
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Ver também:
Leituras da Missa do Crisma
Primeira leitura: Is 61,1-3a.6a.8b-9
O espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova aos infelizes, a curar os corações atribulados, a proclamar a redenção aos cativos e a liberdade aos prisioneiros, a proclamar o ano da graça do Senhor e o dia da ação justiceira do nosso Deus; a consolar todos os aflitos, a levar aos aflitos de Sião uma coroa em vez de cinza, o óleo da alegria em vez do trajo de luto, cânticos de louvor em vez de um espírito abatido. Vós sereis chamados «Sacerdotes do Senhor» e tereis o nome de «Ministros do nosso Deus». –Eu lhes darei fielmente a recompensa e firmarei com eles uma aliança eterna –. A sua linhagem será conhecida entre os povos e a sua descendência no meio das nações. Quantos os virem terão de os reconhecer como linhagem que o Senhor abençoou.
Salmo responsorial: Sl 88(89), 21-22.25.27 (R. cf.2a)
R. Senhor, cantarei eternamente a vossa misericórdia.
Encontrei David, meu servo, ungi-o com o óleo santo. Estarei sempre a seu lado e com a minha força o sustentarei. R.
A minha fidelidade e bondade estarão com ele, pelo meu nome será firmado o seu poder. Ele me invocará: ‘Vós sois meu Pai, meu Deus, meu Salvador’. R.
Segunda leitura: Ap 1, 5-8
A vós graça e paz 5da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados 6e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. 7Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão – também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! 8“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.
Evangelho: Lc 4, 16-21
Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam da mensagem da graça que saía da sua boca.
Leituras da Missa da Ceia do Senhor
Primeira leitura: Ex 12,1-8.11-14
Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. 4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até o dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘passagem’ do Senhor! 12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações como instituição perpétua”.
Salmo responsorial: Sl 115,12-13.15-16bc.17-18 (R.cf.1Cor 10,16)
R. O cálice por nós abençoado, é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
12Que poderei retribuir ao Senhor Deus *por tudo aquilo que ele fez em meu favor? 13Elevo o cálice da minha salvação, *invocando o nome santo do Senhor. R.
15É sentida por demais pelo Senhor *a morte de seus santos, seus amigos. 16Eis que sou o vosso servo, ó Senhor *mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R.
17Por isso oferto um sacrifício de louvor, *invocando o nome santo do Senhor. 18Vou cumprir minhas promessas ao Senhor *na presença de seu povo reunido. R.
Segunda leitura: 1Cor 11,23-26
Irmãos, 23o que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
Evangelho: Jo 13, 1-15
1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. 8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”. 11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. 12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.
Santos em destaque
São Cirilo, diácono e mártir (†c. 362). Foi cruelmente assassinado no tempo do imperador Juliano, o Apóstata, em Heliópolis, Líbano.
São Gontrão, rei (†593). Rei dos francos, governou com sabedoria, fundou mosteiros e repartiu seu tesouro entre a Igreja e os pobres.
Santo Hilarião, abade (séc. VIII). Governou o mosteiro de Pelecete, situado na atual Grécia. Foi perseguido por lutar contra os costumes iconoclastas.
Santo Estêvão Harding, abade (†1134). Um dos fundadores do Mosteiro de Cister, França, onde foi abade e no qual recebeu São Bernardo de Claraval com seus 30 companheiros. Fundou doze mosteiros.
São Cono de Naso, monge (†1236). Filho do governador de Naso, na Sicília, fez-se monge basiliano. Quando seus pais faleceram, distribuiu aos pobres o rico patrimônio herdado e abraçou a vida eremítica.
São José Sebastião Pelczar, Bispo (†1924). Bispo de Przemyśl, Polônia, mestre exímio da vida espiritual. Fundou a Congregação das Servas do Sagrado Coração de Jesus.
Beata Joana Maria de Maillé, viúva (†1414). Após a morte de seu esposo na guerra, reduzida à miséria e expulsa de sua própria casa, viveu reclusa numa cela junto ao convento dos franciscanos, em Tours, França.
Beata Renata Maria Feillatreau, mártir (†1794). Leiga católica guilhotinada durante a Revolução Francesa.
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