Quinta-feira da 18ª semana do Tempo Comum
Memória facultativa de São Sisto II, Papa, e companheiros, mártires (†258). Foi preso durante uma Celebração Eucarística no cemitério de Calisto, e morto por ódio à Fé com quatro de seus diáconos.
Leituras da Missa
Primeira leitura: Nm 20,1-13
Naqueles dias, 1toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades. Ali morreu Maria, e ali mesmo foi sepultada. 2Como não havia água para o povo, este juntou-se contra Moisés e Aarão, 3e, levantando-se em motim, disseram: “Antes tivéssemos morrido quando morreram nossos irmãos diante do Senhor! 4Para que trouxestes a comunidade do Senhor a este deserto, a fim de que morrêssemos, nós e nossos animais? 5Por que nos fizestes sair do Egito e nos trouxestes a este lugar detestável, em que não se pode semear e que não produz figueiras, nem vinhas, nem romãzeiras, e, além disso, não tem água para beber?” 6Deixando a comunidade, Moisés e Aarão foram até a entrada da tenda da reunião e prostraram-se com a face em terra. E a glória do Senhor apareceu sobre eles. 7O Senhor falou então a Moisés, dizendo: 8“Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão; na presença deles, ordenai à pedra e ela dará água. Quando fizeres sair água da pedra, dá de beber à comunidade e aos seus animais”. 9Moisés tomou então a vara que estava diante do Senhor, como lhe fora ordenado. 10Depois, Moisés e Aarão reuniram a assembleia diante do rochedo, e Moisés lhes disse: “Ouvi, rebeldes! Poderemos, acaso, fazer sair água desta pedra para vós?” 11E, levantando a mão, Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara, e jorrou água em abundância, de modo que o povo e os animais puderam beber. 12Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não acreditastes em mim, para manifestar a minha santidade aos olhos dos filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que lhe vou dar”. 13Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel disputaram contra o Senhor e ele lhes manifestou a sua santidade.
Salmo responsorial: Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8ab)
R. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba.
1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *aclamemos o Rochedo que nos salva!2Ao seu encontro caminhemos com louvores, *e com cantos de alegria o celebremos! R.
6Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! 7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †e nós somos o seu povo e seu rebanho, *as ovelhas que conduz com sua mão. R.
8Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †”Não fecheis os corações como em Meriba, *9como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, *apesar de terem visto as minhas obras”. R.
Evangelho: Mt 16,13-23
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir à Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”
Santos em destaque
São Vitrício de Rouen, Bispo (†c. 410). Foi torturado e condenado à morte no tempo do Imperador Juliano, por ter abandonado o exército para seguir a Cristo, mas acabou sendo liberado e ordenado Bispo.
Santo Alberto de Trapani, presbítero (†c. de 1306). Sacerdote carmelita italiano que, por suas ardorosas pregações, obteve a conversão de muitos judeus ao Cristianismo.
São Caetano de Tiene, presbítero (†1547 Nápoles – Itália). Dedicou-se às obras de caridade, especialmente ao cuidado de doentes incuráveis. Fundou a Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos, para restauração da vida sacerdotal e religiosa.
São Miguel de la Mora, presbítero e mártir (†1927). Fuzilado em Colima, México, durante a perseguição contra a Igreja. Para proclamar seu amor por Maria, quis morrer rezando o Rosário.
Beato Jordão Forzaté, abade (†c.1248). Para escapar do incêndio que se alastrava em Pádua, refugiou-se no mosteiro de São Bento. Ali permaneceu, atraído pela vida religiosa.
Beatos Agatângelo de Vendôme e Cassiano de Nantes, presbíteros e mártires (†1638). Religiosos capuchinhos que na Síria, Egito e Etiópia procuraram reconciliar os cristãos separados com a Igreja. Foram enforcados com os próprios cordões por ordem do rei em Gondar, Etiópia.
Beato Nicolau Postgate, presbítero e mártir (†1679). Enforcado durante o reinado de Carlos II da Inglaterra, em York, por ser sacerdote.
Beato Edmundo Bojanowski, sacerdote (†1871). Fundou na Polônia a Congregação das Servas da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, para a evangelização dos pobres e abandonados.
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