Terça-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Memória facultativa de Santo Agostinho Zhao Rong, presbítero, e companheiros, mártires (†1648-1930). Sob esta epígrafe, o Martirológio Romano reúne 120 sacerdotes e leigos mortos na China, em diversas épocas e lugares, por ódio à Fé.
Leituras da Missa
Primeira leitura: Gn 32,23-33
Naqueles dias, 23Jacó levantou-se ainda de noite, tomou suas duas mulheres, as duas escravas e os onze filhos, e passou o vau do Jaboc. 24Depois de tê-los ajudado a passar a torrente, e atravessar tudo o que lhe pertencia, 25Jacó ficou só. E eis que um homem se pôs a lutar com ele até o raiar da aurora. 26Vendo que não podia vencê-lo, este tocou-lhe o nervo da coxa e logo o tendão da coxa de Jacó se deslocou, enquanto lutava com ele. 27O homem disse a Jacó: “Larga-me, pois já surge a aurora”. Mas Jacó respondeu: “Não te largarei, se não me abençoares”. 28O homem perguntou-lhe: “Qual é o teu nome?” Respondeu: “Jacó”. 29Ele lhe disse:”De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel; porque lutaste com Deus e com os homens e venceste”. 30Perguntou-lhe Jacó: “Dize-me, por favor, o teu nome”. Ele respondeu: “Por que perguntas o meu nome?” E ali mesmo o abençoou. 31Jacó deu a esse lugar o nome de Fanuel, dizendo: “Vi Deus face a face e foi poupada a minha vida”. 32Surgiu o sol quando ele atravessava Fanuel; e ia mancando por causa da coxa. 33Por isso os filhos de Israel não comem até hoje o nervo da articulação da coxa, pois Jacó foi ferido nesse nervo.
Salmo responsorial: Sl 16(17),1.2-3.6-7.8b e 15 (R. 15a)
R. Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!
1Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, *escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, *pois não existe falsidade nos meus lábios! R.
2De vossa face é que me venha o julgamento, *pois vossos olhos sabem ver o que é justo. 3Provai meu coração durante a noite, †visitai-o, examinai-o pelo fogo, *mas em mim não achareis iniquidade. R.
6Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, *inclinai o vosso ouvido e escutai-me! 7Mostrai-me vosso amor maravilhoso, †vós que salvais e libertais do inimigo *quem procura a proteção junto de vós. R.
8bProtegei-me qual dos olhos a pupila *e guardai-me, à proteção de vossas asas,15Mas eu verei, justificado, a vossa face *e ao despertar me saciará vossa presença. R.
Evangelho: Mt 9,32-38
Naquele tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. 33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: “Nunca se viu coisa igual em Israel”. 34Os fariseus, porém, diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. 35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37“A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”
Santos em destaque
Santos Áquila e Priscila (†séc. I). Colaboradores de São Paulo, estes santos esposos o acolhiam em sua casa e arriscaram suas vidas para defendê-lo.
São Procópio de Cesaréia, mártir (†303). Foi decapitado no tempo de Diocleciano.
Santa Landrada, abadessa (†690). Abadessa do mosteiro de Munsterbilsen, na Bélgica.
São Quiliano, Bispo e mártir (†séc. VII). Nascido na Irlanda, partiu como missionário para a Baviera, na Alemanha, onde converteu o duque de Würtzburg. Foi cruelmente assassinado por observar diligentemente os costumes cristãos.
São Disibodo, eremita (†séc. VII). Eremita ao qual se juntaram vários discípulos, levando-o a fundar um mosteiro às margens do rio Nahe, Alemanha.
Santo Adriano III, Papa (†885). Empenhou-se em reconciliar a Igreja de Constantinopla com a de Roma. Faleceu de enfermidade durante uma viagem, nas proximidades de Módena, Itália.
Beato Eugênio III, Papa (†1153). Monge cisterciense e discípulo de São Bernardo, após ter governado o Mosteiro dos Santos Vicente e Anastásio, foi eleito Papa.
Beato Mancio Araki, mártir (†1626). Encarcerado em Omura, Japão, por ter dado refúgio em sua casa ao sacerdote Francisco Pacheco, morreu no cárcere.
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