Memória de Santa Escolástica
Virgem, irmã gêmea de São Bento, fundadora do ramo feminino da Ordem Beneditina.
Ver também:
Leituras da Missa
Primeira leitura: Gn 3,1-8
1A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha feito. Ela disse à mulher: “É verdade que Deus vos disse: ‘Não comereis de nenhuma das árvores do jardim?'” 2E a mulher respondeu à serpente: “Do fruto das árvores do jardim, nós podemos comer. 3Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus nos disse: ‘Não comais dele nem sequer o toqueis, do contrário, morrereis.'” 4A serpente disse à mulher: “Não, vós não morrereis. 5Mas Deus sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão e vós sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal”. 6A mulher viu que seria bom comer da árvore, pois era atraente para os olhos e desejável para obter conhecimento. E colheu um fruto, comeu e deu também ao marido, que estava com ela, e ele comeu. 7Então, os olhos dos dois se abriram; e, vendo que estavam nus, teceram tangas para si com folhas de figueira. 8Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava pelo jardim à brisa da tarde, Adão e sua mulher esconderam-se do Senhor Deus no meio das árvores do jardim.
Salmo responsorial: Sl 31(32),1-2.5.6.7 (R. cf. 1a)
R. Feliz aquele cuja falta é perdoada!
1Feliz o homem que foi perdoado *e cuja falta já foi encoberta! 2Feliz o homem a quem o Senhor †não olha mais como sendo culpado, *e em cuja alma não há falsidade! R.
5Eu confessei, afinal, meu pecado, *e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” *E perdoastes, Senhor, minha falta. R.
6Todo fiel pode, assim, invocar-vos, *durante o tempo da angústia e aflição, porque, ainda que irrompam as águas, *não poderão atingi-lo jamais. R.
7Sois para mim proteção e refúgio; *na minha angústia me haveis de salvar, e envolvereis a minha alma no gozo *da salvação que me vem só de vós. R.
Evangelho: Mc 7,31-37
Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!” 35 Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.
Santos em destaque
Santa Austreberta, virgem e abadessa (†704). Governou piedosamente o mosteiro de Pavilly, França, fundado pouco antes pelo Bispo Santo Audeno.
São Guilherme de Malavalle, eremita (†1157). Eremita falecido numa gruta perto de Grosseto, Itália, cujo exemplo deu origem a muitas congregações de eremitas.
Santa Clara de Rímini, viúva (†1326). De rica família italiana, tornou-se frívola após a morte de seus pais e do esposo. Assistindo a uma Santa Missa, recebeu a graça de reconhecer sua má conduta. Vestiu o hábito de terciária franciscana e se dedicou à penitência e à caridade.
São José Sánchez del Río, mártir (†1928). Jovem de 14 anos morto com um tiro na cabeça durante a Guerra dos Cristeros, em Cotija, México, após sofrer com sobranceria inúmeros tormentos. Expirou sobre uma cruz traçada por ele no solo com o próprio sangue
Beato Hugo de Fosses, abade (†c. 1163). Seu mestre São Norberto, ao ser eleito Arcebispo de Magdeburgo, confiou-lhe a direção da recém-fundada Ordem Premonstratense, que ele governou durante 35 anos.
Beata Eusébia Palomino Yenes, virgem (†1935). Filha de pobres camponeses espanhóis, trabalhou em diversas casas de família até ingressar na Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora.
Beato Luís Stepinac, Bispo (†1960). Opôs-se com coragem às doutrinas que negavam tanto a Fé quanto a dignidade humana, até que, preso durante longo tempo no cárcere por sua fidelidade à Igreja, morreu consumido pela doença e pelas privações em Krašić, perto de Zagreb.
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